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quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º de Maio- Dia do Trabalhador

História do Dia do Trabalho

O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.

A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.




Dicas de brincadeiras



Que bicho eu sou?

Número de participantes: No mínimo três
É uma brincadeira bem divertida.
Uma pessoa escreve o nome de vários bichos (pode ser um desenho) , um em cada folha de papel.
Esses nomes devem ser colados nas costas dos participantes sem que eles vejam qual o bicho.
Cada participante terá que adivinhar o animal que virou fazendo perguntas sobre as características do bicho aos outros participantes.
As respostas devem ser sim ou não.
O último a descobrir sai da brincadeira e passa a colar o nome dos bichos nos vencedores.


Dança da laranja


Formam-se os pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar procurando ao mesmo tempo evitar que a laranja caia. É proibido usar as mãos para manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música deve prosseguir até que só reste um par com a laranja.

Jogos músicais


Ajudam no desenvolvimento natural das crianças;
Alivia a tensão interior;
Leva a criança a um grande prazer, pelo caráter lúdico e esafiador;
Permite a reeducação do comportamento;
Aumenta o coeficiente de auto-confiança;
Sublima as tendências instintivas;

Sugestões de Jogos Musicais:

1)- Que som é esse?
Uma criança sai da sala, enquanto outra criança pega um instrumento musical para ficar tocando. A criança que saiu, deve voltar com os olhos vendados, encontrar o som na roda e descobrir qual o instrumento, caso ela não acerte deve receber um castigo.

2)- Que sons são esses?
A sala deve ser dividida em dois grupos, cada grupo irá escolher duas crianças, uma da qual os olhos serão vendados e a outra que irá escolher um instrumento para ser tocado.
Os instrumentos dos dois grupos terão que ser tocados ao mesmo tempo. A criança que descobrir o som primeiro ganha.
Se ela descobrir apenas um som o grupo dela ganhará 10 pontos e os dois instrumentos continuaram sendo tocados ao mesmo tempo, até que descubram o outro som.
Caso a criança acerte os dois sons ao mesmo tempo ela ganha 30 pontos para o seu grupo.
3)- Cabra cega sonora
As crianças devem formar duplas uma criança escolhe um instrumento enquanto a outra deve vendar os olhos.
Os alunos devem marcar um local de chegada na sala, podendo fazer obstáculos no meio do caminho, fazendo curvas e retas que devem ser seguidas.
A criança dos olhos vendados deve dar 5 voltas e após a criança com o instrumento deve guia-la até o ponto de chegada a partir do som de seu instrumento, sem tocar na criança de olhos vendados.
O professor deve cronometrar o tempo de chegada das duplas, a dupla que chegar em menos tempo no ponto de chegada ganhará o jogo.
As duplas podem ser invertidas depois, ou seja, a criança que guiou pode tampar os olhos enquanto a outra a guia.

4)- Telefone sem fio sonoro
As crianças sentam em roda e escolhem um instrumento, a primeira criança deve tocar uma pequena célula rítmica em seu instrumento a do lado deve tentar repeti-lo no instrumento que está com ela e assim vai até chegar ao final.
Essa brincadeira é interessante se possível ser gravada para que as crianças percebam como a célula rítmica foi mudando com o decorrer da roda.

Desenho com Giz de cera e Massa corrida

MATERIAL:
-Giz de cera
-Palitos (tipo de sorvete)
-Pano
-Massa corrida
-Placa de madeira

MODO DE FAZER
Crie uma base colorida na placa de madeira. Pinte com giz de cera de várias cores sobre a placa,aleatóriamnete
-Passe uma camada de massa corrida por cima do desenho.
-Com o palito, desenhe o que desejar por cima da massa corrida, ainda molhada, e assim, o desenho toma as cores do fundo de giz de cera.




DOBRADURAS

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Decoração da sala "Educação Infantil"


LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS "LIBRAS"


O QUE É LIBRAS?


Língua Brasileira de Sinais

A Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – FENEIS
Define a Língua Brasileira de Sinais – Libras como a língua materna2 dos
surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa
interessada pela comunicação com esta comunidade. Como língua, está
composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como
gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos preenchendo,
assim, os requisitos científicos para ser considerado instrumento lingüístico de
poder e força. Possui todos elementos classificatórios identificáveis numa língua
e demanda prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. (...) É
uma língua viva e autônoma, reconhecida pela lingüística.

Segundo Sánchez (1990:17) a comunicação humana “é essencialmente diferente
e superior a toda outra forma de comunicação conhecida. Todos os seres
humanos nascem com os mecanismos da linguagem específicos da espécie, e
todos os desenvolvem normalmente, independentes de qualquer fator racial,
social ou cultural”. Uma demonstração desta afirmação se evidencia nas línguas
oral-auditiva (usadas pelos ouvintes) e nas línguas viso-espacial (usadas pelos
surdos). As duas modalidades de línguas são sistemas abstratos com regras
gramaticais. Entretanto, da mesma forma que as línguas orais-auditivas não são
iguais, variando de lugar para lugar, de comunidade para comunidade a língua
de sinais também varia. Dito de outra forma: existe a língua de sinais americana,
inglesa, francesa e varias outras línguas de sinais em vários países, bem como a
brasileira.

A estrutura da Língua Brasileira de Sinais é constituída de parâmetros
primários e secundários que se combinam de forma seqüencial ou
simultânea. Segundo Brito (1995, p. 36 – 41) os parâmetros primários são:

a) Configurações das mãos, em que as mãos tomam as diversas formas na
realização de sinais. De acordo com a autora, são 46 configurações de mãos
na Língua Brasileira de Sinais;

b) Ponto de articulação, que é o “espaço em frente ao corpo ou uma região do
próprio corpo, onde os sinais são articulados. Esses sinais articulados no
espaço são de dois tipos, os que articulam no espaço neutro diante do corpo
e os que se aproximam de uma determinada região do corpo, como a cabeça,
a cintura e os ombros”; (BRITO, 1995).

c) Movimento, que é um “parâmetro complexo que pode envolver uma vasta
rede de formas e direções, desde os movimentos internos da mão, os
movimentos do pulso, os movimentos direcionais no espaço até conjuntos
de movimentos no mesmo sinal. O movimento que as mãos descrevem no
espaço ou sobre o corpo pode ser em linhas retas, curvas, sinuosas ou
circulares em várias direções e posições”. (BRITO, 1995)

Quanto aos parâmetros secundários tem-se:

a) Disposição das mãos, em que as “articulações dos sinais podem ser feitas
apenas pela mão dominante ou pelas duas mãos. Neste último caso, as duas
mãos podem se movimentar para formar o sinal, ou então, apenas a mão
dominante se movimenta e a outra funciona como um ponto de articulação”;
(BRITO, 1995)

b) Orientação da palma das mãos, “é a direção da palma da mão durante o
sinal: voltada para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a
esquerda ou para a direita. Pode haver mudança na orientação durante a
execução do movimento”; (BRITO, 1995)

c) Região de contato, “refere-se à parte da mão que entra em contato com o
corpo. Esse contato pode-se dar de maneiras diferentes: através de um
toque, de um risco, de um deslizamento etc.” (BRITO, 1995)

d) Expressões faciais “muitos sinais, além dos parâmetros mencionados
acima, têm como elemento diferenciador também a expressão facial e/ou
corporal, traduzindo sentimentos e dando mais sentido ao enunciado e em
muitos casos determina o significado do sinal” (SILVA, p. 55, 2002). Ou seja,
podem expressar as diferenças entre sentenças afirmativas, interrogativas,
exclamativas e negativas.